Sunday, November 19, 2006




O som era semelhante. Não conseguia perceber se era um cão a ladrar lá fora ou simplesmente o meu estômago a mandar uma mensagem codificada. O sono invade o meu espaço consciente. Resta-me esperar que ele se apodere de mim e me transporte para um outro filme. Livre e sem restrições de um qualquer muro inibitório proclamado como um super-herói, o meu super-ego. Quando penso em super-herói, ou super qualquer coisa, penso sempre numa personagem mascarada com uma capa muito lavadinha e brilhante que nos salva no ultimo momento de um qualquer perigo inesperado e mortal. Não consigo ver o super-ego nesse filme. Ele é mais… Ia a dar um arroto no elevador do prédio da minha tia, ele surge na minha cabeça…e o pessoal fica-se. O prof. De “quinhonês arcaico” é um cabrão, merece ouvir umas cenas, o super-ego chega e ficamos de súbito a pensar como difícil será passar a esta cadeira por exame…. ou sentes o ar diferente, as cores estão mais polidas, a harmonia acompanha-te, sentes-te apaixonado. Quando quase formulas as palavras mágicas à frente dela/e, o super-ego diz-te adeus de longe e tu chutas as palavras para trás das costas. Para mim ele não é nenhum super-herói. Considero-o a parte mais coninhas da minha pessoa. Por mais vezes que ele me tenha livrado de ter feito figuras tristes, nunca me hei de esquecer de uma, apenas uma outra qualquer ocasião que ele me tenha inibido e com isso, inibido nem que seja apenas um segundo de felicidade.
Será que já estarei noutro filme? Do outro lado do espelho? Que dirá o super-ego neste momento? Já deve ter adormecido enquanto eu ainda aqui estou armado em parvo. Lol… Esquece. Vou apagar a luz e tentar fechar os olhos.

2 Comments:

Blogger rainbow said...

o k vale é k pra entender 1 pseudo bipolar existe sp outro nas redondezas...lol :P

3:53 PM  
Blogger rainbow said...

o k vale é k pra entender 1 pseudo bipolar existe sp outro nas redondezas...lol :P

3:53 PM  

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